A lipase é uma enzima produzida principalmente no pâncreas. Seus níveis encontram-se elevados na pancreatite, cirrose biliar primária, hemodiálise, colecistite, no uso de meperidina, morfina e na hemorragia intracraniana. Pacientes sem pancreatite, com outras doenças gastrintestinais podem apresentar amilase elevada com lipase normal. Elevações significativas são aquelas 3 vezes maiores que o limite superior normal. A lipase permanece levada por vários dias.
Os níveis elevados de lipase podem estar ligados a doenças como:
Por outro lado, os níveis baixos de lipase geralmente indicam a presença de fibrose cística.
Normalmente, o médico responsável solicita a análise de lipase quando há suspeita de uma das doenças citadas acima ou quando há a presença de sintomas como febre, dor abdominal intensa, gordura nas fezes, perda de peso e náuseas e vômitos.
Em casos de pancreatite aguda, os níveis de amilase costumam ficar de 5 a 10 vezes mais altos que o normal, e já se elevam de 4 a 8 horas depois de uma crise aguda da doença, juntamente com os níveis de amilase. Esses valores costumam continuar altos até 7 a 14 dias após a crise, e níveis mais altos não indicam a gravidade da doença, apenas a sua presença.
O resultado alterado do teste deve ser avaliado pelo médico solicitante, sendo avaliada a anamnese do paciente e o resultado da análise laboratorial. Caso seja necessário, o médico solicitante poderá solicitar uma análise confirmatória.
Para análise de Lipase, deve ser realizada coleta de sangue venoso, a análise é realizada utilizando o soro do sangue e não há necessidade de jejum antes da coleta.
Durante atendimento no laboratório, é importante que o paciente informe sobre os medicamentos em uso.
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